o novo coronavírus pode estar em circulação entre os morcegos por mais de 70 anos antes de humanos serem infectados pela Covid-19. Foi o que apontou um estudo publicado nesta semana na revista científica Nature Microbiology. As informações são do site Viva Bem do Portal Uol. O estudo contou com a participação de especialistas dos Estados Unidos, China, Bélgica e Reino Unido e foi comandado pelo pesquisador Maciej F. Boni, da Universidade Estadual da Pensilvânia. Para entender melhor a origem do vírus e chegarem a esse resultado, os pesquisadores compararam o Sars-Cov-2 com partes do genoma do vírus do mesmo subgênero (sarcovírus) que não sofreram troca de material genético ao longo deste tempo.
Linhagem do vírus
Dessa maneira, o novo coronavírus compartilha uma linhagem do RaTG13, um outro vírus já catalogado na província de Yunnan, na China e identificado em morcegos. Os pesquisadores utilizaram três técnicas diferentes para a tentativa de identificação das partes do genoma que não sofreram mutação genética e chegaram a três possíveis datas para separar o Sars-Cov-2: 1948, 1969 e 1982. Mesmo não descartando os pagolins, um mamífero semelhante a um tatu-bola, como hospedeiros intermediários do vírus, o estudo sugere que humanos pode ter sido infectados pelo coronavírus diretamente de morcegos.
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